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sexta-feira, 6 de maio de 2016

Querida, encolhi o CRUZEIRO

Muito provavelmente você já assistiu ao filme "Querida, encolhi as crianças" no qual um cientista pai de família encolhe seus filhos por acidente. Bom, parece que a ficção alcançou a realidade e um feito semelhante que achávamos impossível está cada vez mais próximo de se tornar verdade, estão querendo diminuir o Cruzeiro. Quando se fala em Cruzeiro Esporte Clube, logo vem à cabeça de todos os brasileiros a imagem de um clube gigante, vitorioso, adepto do futebol ofensivo e técnico e ganhador de vários títulos nacionais e internacionais. Entretanto, tem uma pessoa que está fazendo o possível para mudar esse patamar: Gilvan de Pinho Tavares. Isso mesmo, o próprio presidente do clube vem fazendo de tudo para tentar “apequenar” o time celeste, o que parece impossível, mas é aquela velha história “água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”.


Tudo começou no final de 2014, após dois anos de glória com o bicampeonato brasileiro e um título do Campeonato Mineiro, Gilvan Tavares simplesmente decidiu que ele poderia fazer tudo sozinho no Cruzeiro. Para a maioria dos cruzeirenses, a soberba subiu à cabeça do dirigente do Cruzeiro, que abdicou de ter Alexandre Mattos ao seu lado, embora o diretor de futebol se mostrasse extremamente competente na montagem do elenco que dominou o Brasil por dois anos consecutivos. A torcida não queria a saída de Mattos e se manifestou de forma calorosa no Mineirão com mais de 50 mil presentes que gritavam “Fica, Alexandre!!!”, entretanto, após a confirmação de que ele não iria mais ficar no Cruzeiro, a maioria ficou tranquila, já que confiavam no trabalho do Presidente do clube.

O ano de 2015 começou com Gilvan fazendo planos, falando até em conquistar o inédito Mundial de Clubes, mesmo com o time esfacelado devido às vendas para o mercado europeu e asiático. Os cruzeirenses se empolgaram e estavam à espera do novo diretor de futebol que daria continuidade à saga vitoriosa do time, entretanto veio o primeiro baque: Gilvan disse que o Cruzeiro não precisava de diretor de futebol pois tinha um excelente negociador – ele mesmo. O Presidente disse que na verdade ele era o grande responsável pelas ótimas contratações dos anos anteriores e que por isso ele era plenamente capaz de gerir o clube e a parte futebolística, a montagem do elenco ficaria exclusivamente por sua conta. A torcida e o treinador clamavam por um meia armador, vaga que foi deixada por Éverton Ribeiro, e toda semana a mesma notícia “o Cruzeiro vai trazer o meia...” e isso seria antes do início da Libertadores, depois até as oitavas, o meia viria para as quartas-de-final... Até que veio o vexame para o River Plate e o meia armador não chegou até o presente momento (maio de 2016). Com a queda na Libertadores e o péssimo rendimento do time, que já havia caído na semifinal do Campeonato Mineiro e estava sem ganhar nas 4 primeiras rodadas do Brasileiro (3 derrotas e 1 empate), Gilvan resolveu demitir Marcelo Oliveira e tentar um treinador para dar nova motivação ao time. O mandatário cruzeirense bancou Vanderlei Luxemburgo, que veio a ser um dos piores treinadores que já estiveram por aqui. O Cruzeiro correu sério risco de rebaixamento até a nova troca no comando: Mano Menezes chegou e arrumou o time e fez com que sonhássemos até com uma possível vaga na Libertadores. Na mesma época, Gilvan fingiu ter deixado a arrogância um pouco de lado e resolveu contar com Thiago Scuro como diretor de futebol e Bruno Vicintin como Vice-Presidente.

Mano Menezes foi o salvador da pátria e do Dr. Gilvan. Com um time limitado, sem jogadores de técnica e bons atacantes, conseguiu fazer um pequeno milagre celeste. Mas o sonho durou pouco, já que o mercado chinês veio com uma oferta de salário muito superior e levou o treinador embora, causando mais dor de cabeça para a torcida e dirigentes. Com a saída do treinador milagroso, veio a brilhante ideia de deixar que Deivid comandasse o Cruzeiro. Sim, isso mesmo, um aspirante a treinador teve a chance de fazer seu primeiro trabalho em um dos maiores clubes da América do Sul. A aposta, é claro, não vingou. O Cruzeiro voltou a apresentar o péssimo futebol da época de Luxemburgo, passou a treinar menos e os jogadores pareciam cada vez com menos vontade em campo (sim, os mesmos jogadores que pediram pela efetivação do Deivid). Era claro que um clube do porte do Cruzeiro não era lugar para estágio e que essa proposta não daria certo, mas Gilvan, Thiago Scuro e Bruno Vicintin foram de encontro ao clamor da torcida e deixaram o nosso time nas mãos de um profissional sem a qualificação necessária (assim como eles próprios). O time foi desclassificado da 1ª Liga e, embora tivesse terminado a primeira fase do Campeonato Mineiro invicto, das 10 vitórias, 8 foram por 1 a 0 com um futebol nada convincente e até com gol irregular. Ao chegar na semifinal, o Cruzeiro foi desclassificado sem marcar sequer um gol e fazendo duas partidas terríveis, contra um time bem treinado e sem grandes jogadores. Após a segunda desclassificação, enfim Deivid saiu do comando do time e começou uma saga: a de encontrar um novo treinador. 

O Cruzeiro, ora um time de renome e no qual todos gostariam de trabalhar, foi rejeitado e humilhado por diversos profissionais. A preferência da cúpula celeste era por um treinador de times cariocas, mas Ricardo Gomes de pronto disse que preferia continuar no Botafogo e Jorginho, que parece que já tinha se acertado com o Cruzeiro, decidiu permanecer no Vasco, com direito a uma declaração humilhante de Eurico Miranda que disse que se os cruzeirenses fossem buscar pelo técnico de seu time, "tomariam nas trompas". Depois veio a negativa de Marcelo Oliveira, o descarte de Fernando Diniz, Abel Braga e Sampaoli, a provável impossibilidade de Reinaldo Rueda e o Cruzeiro agoniza há mais de dez dias sem sequer previsão de ter um técnico. Isso tudo reflete o desprestígio do time nos bastidores do futebol que já fizeram o time ser prejudicado inúmeras vezes pela arbitragem (principalmente no Mineiro que é organizado pela FMF e seu presidente declaradamente atleticano doente), o time bicampeão brasileiro foi incapaz de arrecadar um patrocínio máster em 2015, foi alvo de desrespeito no site da Federação Mineira de Futebol, entre outras coisas.

Esse pequeno "dossiê" da gestão do Presidente Gilvan em 2015/2016 só serve para mostrar o quanto esse senhor não serve mais para gerir um clube da grandeza do Cruzeiro. Agradecemos aos serviços prestados, mas ele se mostrou incompetente de estar à frente do clube sozinho ou desacompanhado de pessoas que realmente entendam de futebol. Portanto, Sr. Gilvan, sua hora chegou, tchau e benção! #FÉchadoComOCruzeiro
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